Nos últimos dias temos recebido noticias dos incêndios que têm assolado a maior floresta tropical do mundo: a Amazónia. Segundo avança a agência Reuters, este ano já foram registados cerca de 72 mil fogos naquele que é o mais importante bioma do planeta.
Devido à quantidade e extensão dos incêndios as nuvens de fumo podem ser avistadas a quilómetros de distância, assim como também podem ser arrastadas – dependendo das condições meteorológicas – para locais que distam centenas ou até mesmo milhares de quilómetros do seu ponto de origem.
A imagem em baixo tornou-se viral nas últimas 24h. Trata-se de um registo fotográfico que retrata o céu negro que pairou às 15h da tarde – 19h em Lisboa – sobre a cidade de São Paulo.
Segundo alguns relatos nas redes sociais podemos perceber que o fenómeno terá ocorrido de forma repentina e que transformou o “dia em noite”, sendo a principal causa as nuvens de fumo oriundas dos incêndios da Amazónia. Registamos o facto de a Amazónia e São Paulo distarem cerca de 2790km.
Mas serão os incêndios, e as respetivas nuvens de fumo, os principais responsáveis pelo fenómeno ocorrido em São Paulo?
Não só, mas também. O estado do tempo apresentou-se chuvoso e o estado de São Paulo foi afectado por uma frente fria vinda do Litoral. As nuvens, baixas e densas – pelas suas características parecem-me ser Nimbustratus – impedem que os raios solares as atravessem, daí a fraca luminosidade natural dando a perceção que o “dia virou noite”.
uebn - bloco de notas...// 
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